Sexta-feira, 25 de novembro de 2022.
Em clima de futebol ⚽, veja como as tecnologias estão fazendo a diferença na Copa do Mundo de 2022. Enquanto isso, a Meta lança um novo bot, baseado em Inteligência Artificial, que está “causando” … E, também polêmico, conheça o drone de baixo custo que pode “enxergar” através das paredes. Finalizamos a carta de hoje com 2 casos interessantíssimos de implantes cerebrais: o primeiro é capaz de inibir a compulsão por alimentos e o outro que possibilita que pacientes paralisados se comuniquem por pensamento usando seus iphones.
Borá la!
🏆 Inteligência artificial na Copa do Mundo
Finalmente chegamos a um dos momentos mais aguardados deste ano, a Copa do Mundo de 2022. E como um apaixonado, tanto por futebol como por tecnologias emergentes, a primeira notícia de hoje será dedicada a como esta edição promete ser melhor, devido a aplicação de vários recursos tecnológicos, proporcionando desde mais conforto aos torcedores até uma arbitragem mais precisa. Agora acho que o HEXA vem, e em grande estilo! 👏🤩
Resfriamento do estádio
Bem, acredito que a essa altura você já saiba que a Copa deste ano será no Catar, local em que o clima é extremamente quente e desértico. Para se ter uma ideia, agora, por lá é inverno, e ainda assim as temperaturas passam dos 30°C.
Para regular a temperatura, as autoridades contam com um sistema de resfriamento avançado. De acordo com a FIFA, ele foi projetado por um professor do Catar, Saud Abdulaziz Abdul Ghani, que costuma ser chamado de “Dr. Legal.” O ar é puxado para tubos e aberturas no estádio, resfriado, filtrado e empurrado para fora novamente.
Usando isolamento e um método alimentado por tecnologia chamado “resfriamento pontual” – que permite que o resfriamento ocorra apenas onde as pessoas estão – os estádios serão mantidos entre 17°C a 23°C.
Sensores nas bolas de futebol
A bola oficial da partida, fabricada pela Adidas, terá sensores de movimento em seu interior. O sensor relatará de maneira precisa os dados de localização da bola 500 vezes por segundo, de acordo com a empresa, ajudando os árbitros a tomarem decisões mais precisas.
Nos testes realizados em torneios e na Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2021, a Adidas informou a tecnologia não afetou o desempenho do jogador, portanto, estava liberada para ser usada este ano.
Todas as 64 partidas terão a bola com sensores, que enviará informações para um centro nervoso de dados, que os árbitros poderão usar para rastrear estatísticas e monitorar o jogo.
Árbitros assistentes de vídeo
Neste torneio, os dirigentes contarão com a assistência de árbitros de vídeo, que usarão algoritmos e pontos de dados para ajudarem os árbitros em campo na tomada de decisões mais precisas.
O sistema contará com câmeras de rastreamento montadas sob os telhados dos estádios para rastrear a bola a partir de seus sensores e até 29 pontos de dados no corpo de cada jogador, 50 vezes por segundo.
Os pontos de dados que rastreiam os membros dos jogadores e a localização da bola serão inseridos em um sistema de inteligência artificial, ajudando os árbitros a tomar decisões precisas sobre pênaltis, como quem está impedido. Quem assistiu Argentina e Arábia Saudita pode presenciar a anulação de um gol da Argentina devido a um braço apenas de um jogador argentino após a linha de impedimento.
Um alerta automático será enviado aos árbitros que ficarão na sala de operação de vídeo, que validarão a decisão antes de informar o árbitro, segundo autoridades da FIFA.
Câmeras e algoritmos
Os centros de comando e controle no Catar contarão com mais de 15.000 câmeras para rastrearem os movimentos das pessoas durante os jogos, disseram autoridades do Catar à Agência France-Presse em agosto.
As câmeras estão espalhadas pelos oito estádios. No Estádio Lusail, que comporta mais de 80 mil pessoas e onde será realizada a partida final, será utilizada tecnologia de reconhecimento facial para rastrear os torcedores, segundo a Al Jazeera, o que gera a natural preocupação com a privacidade.
Os algoritmos serão usados para evitar tumultos em estádios, a equipe de comando poderá prever os padrões de multidão usando algoritmos que dependem de vários pontos de dados, incluindo vendas de ingressos e locais por onde as pessoas entram.
Quem ganhará esta Copa?
Essa é a pergunta de US$ 1 milhão! rs
O Instituto Alan Turing, na Grã-Bretanha, desenvolveu um algoritmo para prever o possível vencedor. O algoritmo é baseado no seu antecessor AIrsenal, criado em 2018 para jogar a Fantasy Premier League.
Eles contaram com um conjunto de dados do GitHub, um site para compartilhamento e colaboração em código de computador, que rastreou os resultados de todas as partidas internacionais de futebol desde 1872, disseram. Seu modelo deu mais peso às partidas da Copa do Mundo e jogos recentes e eles executaram o modelo 100.000 vezes.
Os resultados, segundo o instituto: o Brasil venceu o torneio em cerca de 25% das simulações; A Bélgica saiu vitoriosa em cerca de 18% das vezes; A Argentina saiu na frente com pouco menos de 15%.
É claro que não dá para fazer afirmações, mas é bom saber que de acordo com um algoritmo temos grandes chances… 🏆 🏆 🏆 🏆 🏆 🏆
Fonte: Washington Post
🤖 Meta cria um bot perigoso baseado em IA
O novo modelo de IA da Meta, Galáctica, está dando o que falar, pois foi projetado para elevar pesquisas científicas a novos patamares, mas em vez disso, se transformou em um fabricante de fake News e ideias fanáticas.
Lançado recentemente no dia 15 de novembro, o modelo de inteligência artificial tem apresentado falhas terríveis. Em um comunicado, a Meta disse ao The Daily Beast que o modelo foi treinado “em 106 bilhões de tokens de texto e dados científicos de acesso aberto”. Isso inclui artigos, livros didáticos, sites científicos, enciclopédias, material de referência, bases de conhecimento e muito mais.”
É um tipo de mecanismo de busca acadêmica (ou deveria ser). Com um prompt simples, a Galáctica “pode resumir trabalhos acadêmicos, resolver problemas matemáticos, gerar artigos Wiki, escrever código científico, anotar moléculas e proteínas e muito mais”, escreveu a empresa. Seria um código de trapaça para acadêmicos e pesquisadores. Chega de procurar o estudo ou artigo certo para sua pesquisa. Chega de ser atrasado por uma equação complicada. O novo bot do Meta pode cuidar de tudo isso para você com apenas algumas teclas.
No entanto, poucos dias depois de ir ao ar, a empresa retirou a demonstração do ar. O que a equipe não previu é que geralmente bots tem um histórico longo e sórdido de produzir resultados preconceituosos, racistas, sexistas e problemáticos em geral — e a Galáctica não foi exceção.
Depois de poucas horas no ar, os usuários do Twitter começaram a postar instâncias em que o novo Meta bot geraria pesquisas completamente falsas e racistas. Um usuário descobriu a Galáctica inventando informações sobre pesquisadores da Universidade de Stanford criando um software “gaydar” para encontrar pessoas gays no Facebook. Outro conseguiu que o bot criasse um estudo falso sobre os benefícios de comer vidro moído.
O bot também filtraria completamente consultas como teoria queer, aids e racismo. Mas talvez uma das coisas mais desconcertantes sobre todo o caso, porém, foi o fato de que iria criar estudos totalmente falsos e atribuí-los a cientistas reais. Michael Black, diretor do Instituto Max Planck para Sistemas Inteligentes na Alemanha, apontou em um tópico do Twitter vários casos em que o Galáctica criaria citações falsas para pesquisadores do mundo real.
Enquanto isso, essas citações seriam atribuídas a um texto muito convincente gerado pelo modelo – fazendo com que parecesse, à primeira vista, inteiramente plausível e real.
Já deu para imaginar o quão perigoso isto pode ser? 😱
Dois dias depois do lançamento a Meta retirou a demo do ar, mas o estrago já estava feito. Inclusive levou o cientista-chefe da IA Meta Yann LeCun a fazer um comentário, incomodado com os usuários do Twitter que apontaram os problemas com o modelo.
À primeira vista, um modelo como a Galáctica parece ser uma ideia genuinamente boa para resolver um grande problema. Há um excesso de dados científicos no mundo e, atualmente, não há uma maneira humanamente possível de resolver tudo que isso engloba. É um esforço valioso projetar um software capaz de sintetizar décadas ou mesmo séculos de trabalho e entregá-lo aos pesquisadores de maneira fácil e digerível. Tal ferramenta poderia levar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia a um novo nível, e a Meta deveria receber o crédito por tentar tornar isso possível.
Mas deu completamente errado, em vez disso, a Meta desenvolveu um dos modelos mais perigosos até agora.
“Imagino que, mesmo com suas muitas falhas previsíveis, haja usos desejáveis de tal sistema”, disse Vincent Conitzer, professor de ciência da computação na Carnegie Mellon University em Pittsburgh, ao The Daily Beast. “Minha impressão é que a Meta teria feito melhor colocando mais esforço neste lançamento público, fazendo primeiro estudos de usuários mais sérios, chamando a atenção para usos desejáveis do sistema e sendo honesto e direto sobre usos indesejáveis.”
O problema é que a Galáctica, está tentando ser uma fonte de autoridade. O modelo foi treinado para gerar conteúdos que pareçam terem sido escritos por acadêmicos humanos. No entanto, inventar “estudos” completos podem ser facilmente usados por autores como embasamento para crenças e falsas narrativas. Se tornando uma bola de neve de propagação de mentiras.
Para seu crédito, a Meta observa no site da Galáctica que o modelo tem grandes limitações e que “pode alucinar” …
“Não há garantias de resultados verdadeiros ou confiáveis de modelos de linguagem, mesmo grandes treinados em dados de alta qualidade como Galáctica”, diz o site. “NUNCA SIGA O CONSELHO DE UM MODELO DE LINGUAGEM SEM VERIFICAR.” Eles também acrescentam que o texto gerado pela Galáctica pode parecer “muito autêntico e altamente confiável”, mas ainda pode estar errado. Menos mal, não acha?
Por ora, o Galáctica da Meta ficará fora do ar até que os ânimos se acalmem ou até que eles desenvolvam um modelo mais aprimorado. Por enquanto não há previsão para o lançamento oficial.
Fonte: The Daily Beast.
📲 Drones que enxergam através das paredes
A Internet das Coisas (IoT) é uma tecnologia revolucionária que traz muitos benefícios e praticidade. Porém, o sinal enviado pelos dispositivos enquanto procuram a rede podem ser rastreado por outros objetos. Felizmente, a equipe da Universidade de Waterloo diz que não tem por que nos assustarmos.
Usando um drone de US $20, pesquisadores da Universidade de Waterloo, em Ontário, Canadá, desenvolveram um dispositivo de varredura aérea que pode triangular a localização de todos os dispositivos conectados por Wi-Fi em sua casa. 😳
Os pesquisadores Ali Abedi e Deepak Vasisht, que recentemente apresentaram suas descobertas na 28ª Conferência Internacional Anual sobre Computação e Redes Móveis, chamam essa engenhoca de “Wi-Peep”.
O Wi-Peep, procura por sinais dos dispositivos inteligentes. Mesmo que a rede Wi-Fi esteja conectada a esses dispositivos, eles responderão a contatos enviados por outros equipamentos.
Assim, o drone envia diversos sinais aos dispositivos, medindo o tempo de resposta e descobrindo a localização dele dentro de um local fechado. Se você estiver com um smartwatch no pulso, o drone pode rastrear os seus movimentos dentro de casa — com uma precisão de 1 metro.
O professor Ali Abedi, relata que a falha pode ser corrigida com os fabricantes de chip lançando atualizações para que os sinais sejam aleatórios, causando um erro na precisão do rastreio. Mas uma correção integrada, só na próxima geração do equipamento.
Para mostrar como a falha pode ser explorada, um exemplo dado pelos responsáveis do projeto é o rastreio de um segurança dentro de uma agência bancária. “Da mesma forma, um ladrão pode identificar a localização e o tipo de dispositivos inteligentes em uma casa, incluindo câmeras de segurança, laptops e smart TVs, para encontrar um bom candidato para uma invasão. Além disso, a operação do aparelho via drone faz com que ele possa ser utilizado de forma rápida e remota sem grandes chances de o usuário ser detectado.”. Contudo, há um uso bem mais óbvio para essa tecnologia.
O baixo custo da tecnologia pode ser facilmente convertido para o uso militar e em operações policiais. Claro que mísseis já contam com uma tecnologia avançada de rastreio de alvo, vide o impacto dos Javelin e HIMARS na guerra russo-ucraniana. Mas, forças armadas e forças policiais necessitam evitar que inocentes sejam atingidos durante suas operações.
Para chegar a esse objetivo, uma tecnologia de baixo custo que permite rastrear dispositivos eletrônicos na casa de um suspeito é muito bem-vinda. Provavelmente, o país com a maior força armada do mundo já conta com essa tecnologia — os Estados Unidos não colocariam a vida de seus melhores soldados em risco.
Mas em situações militares mais “corriqueiras”, seja em busca ou vigilância, manter todo um grupo com um ou mais drones (de baixo custo) para rastreio permite uma maior eficiência do serviço e protege tanto os soldados como civis. Isso vale para a polícia, que em operações de prisões podem avaliar quantas pessoas (e câmeras) existem na casa do alvo.
Para concluir, Abedi e Vasisht esperam que sua pesquisa leve ao desenvolvimento de melhores proteções para protocolos WiFi, e futuramente interações não sejam tão vulneráveis a ataques quanto às atuais. “Esperamos que nosso trabalho informe o design de protocolos de próxima geração”
Fonte: Giz Modo.
🍔 Chip que impede compulsão alimentar
Pacientes recebem choques no cérebro e acabam com o desejo compulsivo por comida por dois meses, segundo um pequeno estudo.
Elas relataram ao jornal The New York Times que após a cirurgia, conseguiram fazer melhores escolhas de comidas sem pensar muito. A técnica precisa ser avaliada com um número maior de pacientes para provar a eficácia, mas pode oferecer esperança para milhares de pessoas que lutam contra a compulsão alimentar.
O estudo publicado na revista científica Nature Medicine em agosto, tinha o propósito de verificar a segurança do uso do dispositivo. Contudo, o efeito sobre os participantes do estudo foi “realmente impressionante e emocionante”, de acordo com o autor sênior do estudo Casey Halpern, professor associado de neurocirurgia da Penn Medicine.
As duas pacientes – Robyn Baldwin, 58, e Lena Tolly, 48 – disseram que tiveram menos episódios de compulsão alimentar. E o implante parece ter mudado seus hábitos para melhor.
Baldwin acrescentou dizendo ter uma preferência por doces, mas agora prefere os salgados. Às vezes, Tolly se pegava comendo manteiga de amendoim direto do pote. Agora ela não anseia por isso, informou o Times.
“Não é como se eu não pensasse em comida”, disse Baldwin.
Ambas as pacientes, que têm obesidade, já tentaram outros métodos para manter uma alimentação saudável e combater o ganho de peso. Inclusive chegaram a fazer cirurgia bariátrica, conhecida também como redução de estômago. Mas o peso continuou a voltar.
Isso não é incomum para pessoas com obesidade. A pesquisa sugere que a obesidade é uma doença que torna muito difícil para os pacientes manter os quilos perdidos.
Para que o processo seja efetivo exige uma série de etapas pelas quais o paciente com obesidade precisa passar para conseguir de fato o emagrecimento saudável e eliminar a compulsão. E dispositivos como este chip por acelerar o processo em vários meses.
No entanto, ainda está em fase experimental, como foi dito anteriormente, apenas 2 pacientes não são suficientes para comprovar o sucesso do implante. Tolly e Baldwin devem continuar o acompanhamento nos próximos 6 meses e, durante este período, mais quatro pacientes serão recrutados.
Vamos torcer para que esta tecnologia se confirme viável e ajude os milhões de pessoas com problemas de obesidade por todo nosso mundo!
Fonte: Business Insider
📲 Pacientes paralisados se comunicam ao conectarem seus iPhones ao cérebro
Há um novo implante cerebral que promete transformar a vida de pessoas com limitações motoras, provocadas por doenças como a esclerose lateral amiotrófica. Este sistema revolucionário foi desenvolvido pela Synchron, uma startup de Nova Iorque fundada por um neurologista e um engenheiro biomédico.
O implante da Synchron escuta as ondas cerebrais e as converte em comandos. Mais ou menos os mesmos sinais neurais que as pessoas saudáveis usam para instruir suas fibras musculares a se contraírem e executarem um movimento como caminhar ou agarrar um objeto, podem ser usados para comandar um braço robótico ou mover um cursor na tela do computador. É realmente uma peça de tecnologia fenomenal e revolucionária, com benefícios óbvios para aqueles que estão completamente paralisados e têm poucos ou nenhum meio de se comunicar com o mundo exterior.
Para a colocação, o médico insere o dispositivo apenas no topo do córtex motor do cérebro por meio de vasos sanguíneos, em vez de inserir eletrodos diretamente no tecido neural. Este é um procedimento muito menos invasivo e seguro, que não requer neurocirurgiões altamente treinados, tornando-o muito mais acessível.
O editor de tecnologia da Semafor, Reed Albergotti, conversou recentemente com Rodney Gorham, um vendedor de software aposentado da Austrália, que é uma das seis pessoas que usam o dispositivo, conhecido como Synchron Switch. Os dois trocaram mensagens de texto e Gorham, por conta de sua condição de esclerose lateral amiotrófica (ELA) digitou usando apenas os pensamentos. Como a ELA afeta apenas a atividade motora, a doença não prejudica a mente, a personalidade, a inteligência ou a memória de uma pessoa. É a mesma condição que o falecido Stephen Hawking sofreu.
Talvez esta seja uma preocupação secundária…Mas…E como fica a privacidade?
O CEO da Synchron, Thomas Oxley, sonha em fornecer milhões desses implantes por ano, uma escala semelhante ao número de stents e marcapassos cardíacos implantados anualmente. Mas ainda faltam pelo menos 15 anos até lá, estima Oxley.
Ainda há a discussão de quantas pessoas estariam interessadas em fazer o implante; muitos acham a ideia assustadora, imaginando coisas que poderiam acontecer em um episódio de Black Mirror.
“O que eu quero que o mundo entenda é que essa tecnologia vai ajudar as pessoas”, diz ele. “Parece haver um tema em torno dos possíveis aspectos negativos dessa tecnologia ou para onde ela pode ir, mas a realidade é que as pessoas precisam dessa tecnologia e precisam dela agora.”
De qualquer forma, a União Européia está levando essa preocupação talvez mais a sério do que alguns órgãos reguladores nos Estados Unidos. Os formuladores de políticas na UE têm trabalhado em rascunhos para regulamentar as interfaces cérebro-computador nos últimos cinco anos e atualmente debatem se as ondas cerebrais de uma pessoa devem ser legalmente consideradas dados pessoais e dados de saúde da mesma forma que seu registro hospitalar ou diário privado são protegidos.
O Synchron Switch é o único dispositivo que o FDA aprovou para passar por testes clínicos como uma interface cérebro-computador permanentemente implantada. Se tudo correr bem, a empresa solicitará a aprovação formal do FDA, o que tornaria o dispositivo disponível sob o seguro Medicare.
Fonte: Zmescience
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